Perguntas Frequentes (FAQ)

Não. A acupuntura é uma dentre as tantas formas de terapia da Medicina Tradicional Chinesa. Por ser a forma mais invasiva de tratamento (a única em que os tecidos corpóreos são traspassados), é comparada, na medicina ocidental, à cirurgia.

Os grandes segredos dos mecanismos de ação da acupuntura são dois: o acuponto e o sistema nervoso. Se compararmos o Sistema Nervoso a um circuito elétrico complexo, o acuponto poderia ser comparado às chaves que acionam as vias desse circuito. Assim, quando uma agulha é inserida num determinado ponto, ela ativa uma via, e irá regularizar determinada função no organismo. É importante lembrar que, genericamente, todas as funções do corpo são controladas pelo Sistema Nervoso, desde a contração de um músculo até a resposta imunológica.

A acupuntura pode ajudar muito no tratamento da ansiedade sim. Mas não é a sua única aplicação. Os casos de dor músculo-esquelética, paralisias, convulsões, etc. são os mais freqüentes no consultório.

Sim. Todos os animais possuem meridianos e acupontos, sendo porém necessário fazer as adaptações às inúmeras diferenças anatômicas existentes entre as espécies animais. O que pode tornar a acupuntura inviável em determinados animais é a dificuldade de acesso aos pontos. Por exemplo, tratar as costas ou a barriga de uma tartaruga.

A sensação da agulha inserida no ponto, chamada pelos chineses de “De Qi” (te tchi), pode ser descrita como um formigamento, uma sensação de peso. Não é dor. Mas pode deixar alguns animais um pouco assustados.

A grande maioria dos animais não precisa de mais do que um lugar tranqüilo para ficarem deitados. Nessas situações, eles relaxam e podem chegar a dormir profundamente. Há animais que precisam da presença dos seus donos para se sentirem mais seguros. A focinheira pode ser necessária em alguns casos. Também existem casos, em que o paciente se estressa muito, a ponto de a acupuntura não ser adequada. Nessa situação, o médico veterinário pode utilizar outras técnicas de tratamento.


Muito se fala sobre a utilização dos corticosteróides com a acupuntura. É fato que a acupuntura precisa de uma resposta adequada do sistema imunológico para que produza seu efeito de forma plena, e os corticosteróides, por serem imunossupressores, podem minimizar o resultado da acupuntura. É muito importante que o acupunturista utilize-se do bom senso ao realizar seu tratamento em animais que estejam tomando tais medicamentos e, nesse caso, bom senso significa agir de acordo com a necessidade de cada animal.

A utilização de anestésicos gerais também pode diminuir o efeito da acupuntura, já que inibem áreas do sistema nervoso.

A metoclopramida (Plasil) e a Acepromazina podem potencializar os efeitos analgésicos da acupuntura.

 

– Eletroacupuntura: aplicação de corrente elétrica nos pontos de acupuntura;
– Moxabustão: aquecimento dos pontos de acupuntura, feito tradicionalmente com a erva Artemísia vulgaris. Também pode ser feita com outros instrumentos que forneçam calor concentrado, como por exemplo, o carvão;
– Terapia neural ou acuinjeção: Aplicação de substâncias nos pontos de acupuntura. Podemos utilizar vitamina B12, anestésicos locais, solução salina, etc.;
– Fitoterapia: utilização de ervas por via sistêmica. Considero a fitoterapia essencial para os tratamentos das doenças causadas por deficiência.
– Implante de ouro: inserção permanente de pequenos fragmentos de ouro nos pontos de acupuntura;
– Laserpuntura: aplicação de laser de baixa potência nos pontos de acupuntura.

 

 

 

Ela é essencial nos casos de doenças causadas por deficiência, o que constitui a grande maioria dos casos clínicos que atendemos. Se imaginarmos que uma substância específica esteja em deficiência no corpo (como por exemplo, o Sangue), fica fácil compreender que agulhas de metal não são capazes de fornecer matéria-prima para sua reposição, sendo, por esse motivo, necessário o emprego das ervas.

A idéia de que algo feito com ervas é totalmente seguro é falsa. É claro que quando utilizamos o remédio (fitoterápico) certo para a doença, os efeitos colaterais vão ser mínimos ou até mesmo ausentes. Porém, existe o risco de causar problemas a um animal quando erra-se na prescrição.

Também vale lembrar que, em raros casos, pode haver diarréia e, em casos mais raros ainda, vômito, mesmo quando ministra-se o remédio certo.

Eliminar pulgas dos cachorros e gatos é um desafio. Esses parasitas se reproduzem rapidamente e, quando temos pets que costumam passear na rua, as chances desses parasitas entrarem em casa aumentam – e muito! Por isso, não basta apenas aplicar os produtos antipulgas somente nos animais, pois no animal visualizamos apenas 5% dos pulgas, enquanto os outros 95% estão no ambiente, que é onde elas se reproduzem..

Além de infestar o animal, eles também se hospedam nas frestas dos pisos, cobertores, caminhas, sofás, almofadas, tapetes e casinhas do cão ou gato, aumentando rapidamente sua população no ambiente.

Para controlar as pulgas é necessario fazer o que chamamos de controle integrado, ou seja, tratar o animal e o ambiente. 

 Para tratamento do animal existem  no mercado opções em forma de pipetas, sprays, comprimido ou coleiras. Importante: o produto deve ser específico para cães e gatos e o ideal é que um veterinário indique qual a melhor opção de antipulga  para seu animal de acordo com sua idade e saúde.

Lavar roupas de cama, roupas dos animais, capas de almofada e todos os tecidos possíveis. As pupas de pulgas, diferente do carrapato em sua fase inicial, não são visíveis aos olhos. Portanto, a limpeza dos mínimos detalhes é necessária.

Administrar pesticida, que tenha indicação para uso doméstico,  em toda a casa é necessário. Desta forma, eliminam-se as pragas dos pisos (principalmente os de madeira, onde os ovos ficam entre as tábuas) e móveis. Também deve ser usado o aspirador de pó (a cada 3 dias)  no ambiente onde o animal fica (sofás, cama dos animais, casinha, cobertores, tapetes, almofadas e no piso). O aspirador de pó vai atuar na fase de pupa, fase do ciclo da pulga onde ela fica imperceptível à olho nu e resistente à produtos químicos, e durante esta fase ela pode ficar viável no ambiente por ate 6 meses.

Um ambiente com pulgas  não possui relação direta com o nível de sanidade do local, pois produtos de limpeza convencionais não são satisfatórios para conter a infestação, o que significa dizer que, para fazer o tratamento do ambiente, deve se utilizar produtos específicos para o extermínio desses parasitas. 

Estes passos devem ser seguidos corretamente e com uma frequencia de acordo com o nível de infestação, destacando-se a limpeza diária da casa.

Além de eliminar as pulgas  do ambiente, devemos fazer o controle mensal em cães e gatos com antipulgas.

Em casos extremos, com uma infestação muito grave de parasitas, é indicado que você procure uma empresa especializada em dedetização para resolver definitivamente o problema.

Atenção: sempre tire seus animais de casa por algum tempo quando for usar produtos mais pesados para evitar intoxicações.

Eliminar carrapatos dos pets é um desafio. Esses parasitas se reproduzem rapidamente e, quando temos animais que costumam passear na rua, as chances desses parasitas entrarem em casa aumentam – e muito! Por isso, não basta apenas aplicar os produtos carrapaticidas somente nos animais, pois no animal visualizamos apenas 5% dos carrapatos, enquanto os outros 95% estão no ambiente, que é onde eles se reproduzem..

Além de infestar o animal, eles também se hospedam nas frestas dos pisos, atrás de quadros, estrados de camas e casinhas do cão ou gato, aumentando rapidamente sua população no ambiente. Não podemos esquecer, que os carrapatos são ótimos escaladores, então devemos ficar atentos a murros e paredes. 

Para controlar os carrapatos é necessario fazer o que chamamos de controle integrado, ou seja, tratar o animal e o ambiente. 

 Para tratamento do animal existem  no mercado opções em forma de pipetas, sprays, comprimido ou coleiras. Importante: o produto deve ser específico para cães e gatos e o ideal é que um veterinário indique qual a melhor opção de antipulga  para seu animal de acordo com sua idade e saúde.

Administrar pesticida, que tenha indicação para uso doméstico, em toda a casa é necessário. Desta forma, eliminam-se as pragas dos pisos (principalmente os de madeira, onde os ovos ficam entre as tábuas), móveis, e do ambiennte. 

Um ambiente com carrapatos não possui relação direta com o nível de sanidade do local, pois produtos de limpeza convencionais não são satisfatórios para conter a infestação, o que significa dizer que, para fazer o tratamento do ambiente, deve se utilizar produtos específicos para o extermínio desses parasitas. 

Estes passos devem ser seguidos corretamente e com uma frequencia de acordo com o nível de infestação, destacando-se a limpeza diária da casa.

Além de eliminar os carrapatos do ambiente, devemos fazer o controle mensal em cães e gatos com produtos carrapaticidas.

Em casos extremos, com uma infestação muito grave de parasitas, é indicado que você procure uma empresa especializada em dedetização para resolver definitivamente o problema.

Atenção: sempre tire seus animais de casa por algum tempo quando for usar produtos mais pesados para evitar intoxicações.

Quanto mais cedo for diagnosticada a esporotricose, maior será a chance de cura e menor a possibilidade de transmissão.

Para o correto diagnóstico o medico veterinário  pedirá que o tutor relate o histórico do animal, como, por exemplo, se ele se envolveu em alguma briga ou se entrou em contato com terra. Ele fará também um exame físico e dermatológico, e poderá solicitar outros exames laboratoriais, como de cultura de fungos, citológico e histopatológico.

Confirmada a doença, o remédio usado no tratamento para esporotricose é um antifúngico que deverá ser prescrito e orientando pelo médico veterinário.

Além da observação clínica do veterinário durante a consulta, existem formas laboratoriais de diagnóstico de leishmaniose canina.

A Sorologia é o exame de eleição para diagnóstico laboratorial da Leishmaniose Canina.  A recomendação para diagnóstico de leishmaniose inicia-se pela Sorologia– testes rápidos (Elisa), PCR e IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA- RIFI.

O médico veterinário vai avaliar o quadro clínico e todo o contexto do cachorro para escolher a técnica mais conveniente.

Cães e gatos estão sujeitos a diversas doenças e também lesões. Quando isso acontece o tratamento deve ser rápido e eficaz e por isso é muito importante a ida até o veterinário.

Queimaduras, leões de pele, cortes superficiais e profundos, todos eles tem seu tratamento e seu tempo para cura. Os cortes, por exemplo, possuem todo o processo de cicatrização com algumas fases a serem passadas. Já as queimaduras, possuem uma graduação dependendo da sua gravidade e também precisam ser tratadas o mais rápido possível, assim como as lesões dermatológicas, como dermatites, piodermites, foliculites entre outras.

Alguns cuidados também são importantes quando falamos em feridas: a higiene das mãos quando for fazer o curativo; a limpeza do local para retirar qualquer resto de sujidades; a aplicação de cremes/sprays para auxiliar no processo de cura e cicatrização (quando indicados por um médico veterinário) e pode ser considerado o uso de colar elisabetano para impedir que seu pet lamba a ferida, ato que interfere negativamente na cicatrização.

Os suplementos são produtos que vêm ganhando espaço na vida dos animais, embora ainda exista muita dúvida por parte dos tutores sobre qual é o melhor suplemento, quando e como se deve utilizar esse tipo de produto.

Os suplementos,  servem para suplementar a alimentação dos animais, ou seja, podem ser usados quando há carência de alguma vitamina, mineral, aminoácido, proteína ou então em fases críticas na vida do animal, onde há maior necessidade de ingestão de alguma substância, que pode não ser suprida totalmente pela alimentação comum.

Em situações onde há necessidades especiais, por exemplo, os suplementos a base de condroitina e glicosamina são excelentes para a articulação dos pets e costumam ser indicados para animais com displasia coxofemoral, por exemplo, além de outros problemas condroarticulares. Para cães ou gatos que estão sem se alimentar ou sem energia, os suplementos com energéticos ajudam a recuperar o apetite e fornecer energia imediata. Em casos de animais com problemas de pele, queda de pelo, sarnas, alergias, os suplementos a base de ômega 3 e 6 também possuem uma excelente ação.

 Animais idosos, gestantes, lactantes, atletas, convalescentes, são alguns exemplos dos que necessitam dessa complementação nutricional.

Os benefícios são variados, que vão desde a saúde do animal em si até a estética com pelos mais brilhantes e bonitos. Os suplementos também ajudam no funcionamento do sistema nervoso, numa boa visão, no metabolismo de aminoácidos entre muitos outros casos.

Mas atenção, o excesso de vitaminas ou outros nutrientes podem causar danos à saúde e é por isso que devem ser indicados por um médico-veterinário.

Alguns suplementos deverão ser usados apenas para suplementar durante uma fase da vida ou em ocasiões de debilidade. Outros, porém, servem como coadjuvante no tratamento e manutenção da saúde do pet por toda a vida. 

Procure um médico veterinário de sua confiança para que ele indique qual o melhor suplemento para o seu pet.

 

 

Assim como para os humanos, os cuidados odontológicos nos animais são de extrema importância. A falta dessa precaução pode significar o começo de problemas graves e que, quando não tratados, podem até ser fatais para os pets. O acúmulo de tártaro pode ocasionar a doença periodontal e essa infecção pode evoluir e se instalar em vários outros órgãos, como coração, rins e articulações. 

Além da doença periodontal, também incluímos as gengivites, dentes de leite persistentes, dentes fraturados,  perda de dentes, tumores, cáries e lesão de reabsorção dental entre os principais problemas odontológicos.

Um sinal de que algo está errado é a halitose. Sinal este que muitos tutores deixam passar por achar que é normal. Então fique atento caso seu animal apresente um cheiro desagradável na boca!

A escovação diária com pasta e escova especialmente desenvolvidas para animais é a única forma de previnir o acúmulo da placa bacteriana. Não use pastas para humanos pois a sua ingestão pode levar a distúrbios estomacais e também a intoxicação. Esta rotina deve ser iniciada ainda quando filhote (a partir do 4° ou 5° mês). Inicialmente ele pode não aceitar, mas tenha paciência e seja insistente. Você pode oferecer recompensas (passeios, ossinhos, etc) após cada escovação como forma de condicionamento.

Além da escovação, existem soluções orais que são colocados na água de bebida dos pets, ossos naturais que são os melhores para remoção de parte da placa bacteriana, diminuindo a formação de cálculo. No entanto, são os principais responsáveis por fraturas dentais, principalmente nos dentes posteriores. Ossinhos artificiais ajudam na limpeza, porém, alguns animais não os toleram e apresentam distúrbios gastro-intestinais. Por último, os biscoitos podem ser oferecidos, mas não oferecem grandes benefícios em relação à higiene oral. 

 

 

 

 

 

 

 

Existem alguns momentos difíceis em que temos que ver nossos companheiros de quatro patas doentes e são nesses momentos que muitos tomam uma decisão precipitada: a automedicação. Em vez de levar seu pet para a avaliação de um profissional capacitado, algumas pessoas preferem fazer a medicação sem a prescrição de um médico veterinário e pior ainda é quando essa medicação é a que está em casa, muitas vezes de uso humano.

Utilizar medicamentos sem prescrição pode trazer sérios riscos à saúde animal. Os gatos, por exemplo, são muito sensíveis e existem alguns princípios ativos que são proibidos para essa espécie, como o caso do paracetamol. Quando falamos dos cães, os perigos são reais também. O diclofenaco de sódio, por exemplo, é um da lista de proibidos par cães.

Ao falar de antimicrobianos então a coisa é mais séria. Escutamos falar muito sobre a resistência aos antimicrobianos e isso se dá por esse uso indiscriminado, sem prescrição. Entendemos também que em algumas regiões é difícil encontrar um profissional, porém todo esforço vale a pena para ter seu amigo saudável.

Hoje existem vários produtos da farmacêutica veterinária no país e no mundo, sendo eles os mais indicados para o tratamento animal, mas claro, sempre com indicação de um médico veterinário capacitado que tenha avaliado seu Pet.

 

 

 

 

O câncer é uma das principais doenças que acometem os pequenos animais e precisamos ficar atentos quanto aos fatores que podem levar a esse problema.  Normalmente descobrimos algo errado com o nosso amigo quando a doença está avançada, porém quanto mais precoce for o diagnóstico, maior será a chance de sobrevivência do animal. Para isso é preciso atenção e dedicação diária do tutor.

Se seu pet estiver com aumento de volume em alguma região do corpo ou até mesmo uma mudança de comportamento repentina, leve-o ao médico veterinário para que ele faça os exames necessários para diagnóstico.

O tratamento do câncer varia de caso a caso. Medicamentos, intervenção cirúrgica, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia são alguns tratamentos que são utilizados hoje em dia.

O câncer pode ter cura quanto diagnosticado e tratado rapidamente e da forma correta. A oncologia veterinária é um segmento que cresce com profissionais e pesquisas e isso nos dá esperança em dar uma vida melhor para o nosso amigo.

A dirofilariose é uma doença parasitária, transmitida por mosquito infectado com Dirofilaria immitis, um verme que se aloja no coração e nas artérias pulmonares. 

Considerada uma zoonose, a doença parasitária cardiopulmonar afeta principalmente os cães, sejam eles domésticos ou silvestres. E sua incidência costuma ser maior nas estações mais quentes, quando muitos tutores levam seus pets para a praia.

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